O meu ser está se espalhando para cobrir a inferioridade da existência.
Eu não existo.
São tantos eus meus fragmentados que o original se perdeu.
A escuridão nunca vai desaparecer enquanto a humanidade for humana.
O meu eu de agora é o que habita suas mentes.
O eu que é reconhecido é o eu que faço para ser apreciado.
Mas este não sou eu.
É verdade, mas é apenas uma das realidades.
Este é o seu mundo onde a sua mente decide o que vou fazer.
Eu não existo.
São milhares, milhões de eus.
Como estrelas,
uns com muito brilho
outros apagados
No vácuo eles se propagam.
Se eus são estrelas,
O que são sóis?
Sois
Eu
domingo, 16 de março de 2014
clichê
domingo de andar arrastado,
e falar pouco como se fosse cuidado
ou preguiça. a calmaria desse vento
é tanta que passa até fazendo cócegas.
é vento que não traz e que não leva.
e falar pouco como se fosse cuidado
ou preguiça. a calmaria desse vento
é tanta que passa até fazendo cócegas.
é vento que não traz e que não leva.
sábado, 8 de março de 2014
sem título.
quando eu vejo sua voz
passeando por outros ouvidos
o coração descansa, e dorme
é que eu não quero nada disso
eu só quero o mesmo tanto
leve que cabe no bolso
vê se não me olha nesse tom
e nem embala essa culpa pra viagem
eu não quero nada mais do que
essas linhas desalinhadas se mostrando
no canto dos seus olhos quando cê sorri
passeando por outros ouvidos
o coração descansa, e dorme
é que eu não quero nada disso
eu só quero o mesmo tanto
leve que cabe no bolso
vê se não me olha nesse tom
e nem embala essa culpa pra viagem
eu não quero nada mais do que
essas linhas desalinhadas se mostrando
no canto dos seus olhos quando cê sorri
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